terça-feira, 19 de abril de 2011

Vejo-me num quarto escuro
no meio da multidão clara;
sinto-me só no meio de diversos amigos.
Talvez seja porque eu precise de um só

Dentro de tantos sorrisos, eu espero um em especial,
um cujo não conheço,
que eu quero conhecer,
quero saber qual é a sensação de tê-lo por perto

Talvez eu já conheça esse sorriso.
Talvez seja o seu sorriso,
ou talvez eu queira só sentir a sua presença.
Qualquer presença.

Minha última lembraça sua
é a de um sorriso, um sorriso sincero,
acompanhado de olhares profundos, calorosos,
dos quais eu sinto a falta

Dos quais ninguém conseguiu substituir ainda.
Que caíram no esquecimento quando eu achei
que alguém foi capaz de substituí-los.
Não, ninguém foi.

Você parece ter sido um fruto da minha imaginação.
Um melhor amigo imaginário que morreu.
E eu sei que não se levantará
das profundesas da minha mente, jamais.

Pelo menos, não tão cedo.

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