terça-feira, 8 de março de 2011

Ask yourself.

     A vida começou e você nem se lembra desse momento. O momento que você fica sabendo que existe um mundo à sua volta. Mas que só nos seus últimos suspiros percebe o que deveria, ou não, ter feito. Mas até o fim do jogo, muitos dados teríam que ser jogados. Isso depende da sua sorte, o número dos dados, como uma mega-sena. Porém o jogo da vida é um pouco mais especial, você decide; tem 6 dados viciados em cada número. Pode escolher se ele vai cair no um, no dois, no três e assim por diante. Mas, infelizmente, o tabuleiro em que eles serão jogados, esses sim, dependem só e unicamente da nossa sorte e, ainda assim, nós podemos encarar um modo de ter um bom jogo com isso, é sua escolha se o tabuleiro fica de cabeça pra baixo, na sua direção, pra esquerda ou pra direita, ou seja: o modo com o qual irá viver sua vida depende de você. Se há muitos problemas, temos opções: ignorá-los, fazer parte deles, tentar consertá-los ou pedir sujestões de como arrumá-los. Se sua vida é perfeita (o que, vamos combinar, é impossível) então terá o tabuleiro de modo que melhor possa vê-lo e entendê-lo. E, se isso acontece, no fim do jogo se arrependerá de muita coisa. Da escolha dos dados errados ou de eliminar a pessoa errada. Então, se a sua vida for perfeita demais, pergunte-se a si mesmo se isso realmente é verdade. Agora, se achar que tem problemas em excesso, faça o mesmo. Veja como poderia ser pior, vá ao centro da cidade e veja quantas pessoas vê debaixo de um semáforo pedindo moedas, ou olhe pro índios jogados debaixo de toldas de prédios tentando vender um pouco da sua cultura pra conseguir sobreviver à nossa. Agora só pense: qual opção vai escolher sobre seus problemas? Aliás, você realmente tem problemas ou é só uma crise no namoro ou um presente não concedido pelos seus pais? Ask yourself.

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