segunda-feira, 9 de maio de 2011

A vida é como o dia
Ao amanhecer, você não consegue
Levantar-se, está cansado demais
Tem medo de como o restante do dia
Responderá às suas ações

A tarde já é um pouco diferente
Sua tarde reflete a sua manhã
Sua juventude depende da sua infância

Se a sua manhã foi ensolarada
Se acordou disposto e
Cheio de alegria
A tarde será cheia de energia
Risadas, sem preocupações

Se você acordou num dia chuvoso
Se não viveu sua curta manhã com felicidade
Sua tarde irá lhe desapontar
Estarás tão desacordado
Que andarás por ruas sem saídas

Tudo lhe irritará, ficarás furioso
Sua noite noite é a parte mais interessante
E, assim como a sua tarde,
Depende da sua fase anterior

Se a sua tarde foi a
Dependente da manhã ensolarada
Então sua noite será serena
Sua tarde foi calma e, ao mesmo tempo,
Exigiu sua energia

Então, quando fores deitar-se
Será sem arrependimentos
Dormirás tão serenamente
Quanto um pôr do sol
Na primavera

Se sua tarde foi a
Dependente da manhã chuvosa
Sua noite será turbulenta
Ou nem mesmo chegará
Estarias tão perdido à tarde
Que não chegarias à noite

E se chegares, sentirás cansado
E irás dormir em sua cama
Mas não conseguirás
Serás atormentado
Irás virar-se e revirar-se

Até chegares num ponto
Em que irás se arrepender
Do que poderia ter feito
E não fez
E aí, então, será tarde demais

E pegarás no sono.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Olhares à minha volta
me fazem abaixar a cabeça
e me forçam a fazer o que mandam.
Não posso sorrir sem seus julgamentos.

Por outro lado, porém
olhares brilhantes eu tenho à minha volta,
abrindo-me os braços
para um caloroso abraço

Agora, sim, posso sorrir se quiser
Mas tenho uma vantagem:
não será somente um sorriso,
serão vários, verdadeiros.

Pois é, tenho que lidar
com um ou duas lagartas
se eu quiser encontrar
algumas borboletas.
Vejo-me num quarto escuro
no meio da multidão clara;
sinto-me só no meio de diversos amigos.
Talvez seja porque eu precise de um só

Dentro de tantos sorrisos, eu espero um em especial,
um cujo não conheço,
que eu quero conhecer,
quero saber qual é a sensação de tê-lo por perto

Talvez eu já conheça esse sorriso.
Talvez seja o seu sorriso,
ou talvez eu queira só sentir a sua presença.
Qualquer presença.

Minha última lembraça sua
é a de um sorriso, um sorriso sincero,
acompanhado de olhares profundos, calorosos,
dos quais eu sinto a falta

Dos quais ninguém conseguiu substituir ainda.
Que caíram no esquecimento quando eu achei
que alguém foi capaz de substituí-los.
Não, ninguém foi.

Você parece ter sido um fruto da minha imaginação.
Um melhor amigo imaginário que morreu.
E eu sei que não se levantará
das profundesas da minha mente, jamais.

Pelo menos, não tão cedo.

sábado, 9 de abril de 2011

Disseram-me uma vez
Que no coração de uma criança
Existem coisas chamadas
Inocência, bondade, amor e confiança;
E que os olhos são impedidos
De enxergar a maldade.
Mas nós crescemos,
Perdemos nossa inocência,
A bondade é deixada de lado,
O amor se torna um bandido,
A confiança simplesmente não existe.
E o pior de tudo: a maldade vem à tona.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Era uma vez uma garota, que se julgava ser feliz, que acreditava ter uma ótima vida. Essa garota não estava disposta a dar a mão a todos e se conformava quando lhe viravam as costas. Ela chorava toda noite antes de dormir, limpava as lágrimas no seu travesseiro, no cobertor, no próprio colchão. Quando acordava, sentia o rosto áspero, com as lágrimas secas nele. E ainda assim, acreditava que a família dela, e os supostos "amigos" a deixavam feliz. Essa garota cresceu. Ela percebeu que chorar todas as noites, e ajudar a quem não a ajuda, não é uma vida feliz. Que ter uma família que não lhe dar valor, não é felicidade, que ser odiada não é motivo pra sorrir. Garota burra, pra que se tocar da realidade, se a ilusão a satisfazia mais? Idiota, essa percepção da vida em que vivia, só a deprimiu mais. Agora, quando chorava, sentia um vazio no peito, antes não sentia isso, que estranho. Essa garota mudou o máximo que pôde, agora conseguiu uma certa consideração das pessoas ao seu redor, chegou até a ter uma melhor amiga, veja só! Garota de sorte, deu a volta por cima. Mas então, ela se apaixonou. Ela passou um bom tempo achando que sua vida estava feita: tinha um amor, e tinha amigos. Mas, meu Deus! Que amor era aquele? Seu amor à fazia feliz por uma semana, achava que não a merecia, a garota sofria, o provava do contrário, e seu amor à fazia feliz novamente. Seu amor lhe abriu os olhos para um sentimento chamado paixão. Seu amor provavelmente lhe escondeu uma traição. Seu amor ainda amava quem um dia substituiu a garota. Determinada a parar de sofrer, a garota passou meses com cortes no braço e pensamentos suicidas. Por conta de um amor. Os amigos já não lhe faziam mais diferença. Ela lembrava da infância. Ela lembrava da família, como à humilhavam! Ela lembrava que, veja só, ainda humilham. Não acreditam no potencial da garota, não à conhecem, à olhavam com outros olhos, como todos. Ela parece tão forte e feliz aos olhos alheios, qualquer um que a olha, devem imaginar que é só mais uma garota que quer tudo, que tem amizades falsas. Por um tempo, foi assim. Mas a garota agora mudou por dentro. Ela se preocupa com família e amigos, ela ama família e amigos, ela entende como ela é! Tempo passou, ela esqueceu seu primeiro amor, porém quem substituiu esse vazio, agora lhe deixara só, distante. Agora, nem os amigos à conseguem consolar. Agora, ela voltou à infância, achando que está tudo bem, mas não. Está só e com um buraco negro dentro de si.
Mas uma coisa não está perdida: ela ainda tem o direito de sonhar.
Amei quem já não amo mais
Odiei quem não esquecerei jamais
Lembro-me de sorrisos que não darei
Sonho e sei que não se realizará
Mas, quer saber? Eu vou lutar.

domingo, 3 de abril de 2011

Pessoas sentem vazio em meio à multidão,
Pessoas em meio à multidão reclamam por não terem um vazio.
Pessoas amam com com os olhos e os risos,
Pessoas olham e riem de quem ama.
Pessoas tem defeitos e são felizes,
Pessoas infelizes se dizem serem perfeitas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Foi só uma noite.

Vou deitar-me. Meus músculos estavam exaustos, os olhos clamando por uma cama e a minha mente... Bom, a minha mente estava com você.  Você podia brincar com ela, usá-la e manipula-la do jeito que quisesse. Mas não, você preferiu deixar a minha mente te procurando, agoniada, preocupada. Viro para o outro lado. Porém a minha mente não consegue mudar tão facilmente quanto o meu corpo.Você ainda a tem. E como um pai que procura por uma filha que não voltou de casa pela madrugada, minha mente te procurava para, ao mesmo tempo, tentar fugir de ti, conquistar uma liberdade sequer, pensar em qualquer outra coisa. Me viro novamente, estou angusitiada. Meu Deus, por que eu não te esqueço? Por que você foi se aproximar de mim de um modo tão intenso e forte, e foi se distanciar assim, de um modo tão rápido, discreto? Sinto meus olhos - antes cansados - agora tomando um banho. E deixando a água escorrer pela maçã do meu rosto, pelas minhas bochechas e, lentamente, as gotas chegam na minha boca. Essa água é tão salgada, gelada, dolorosa. Isso tudo porque eu me lembrei de como tudo costumava ser, e comparei como tudo está agora. É tão irônico como a mesma pessoa que te faz sorrir e esquecer das dores, também consegue te fazer chorar. E é ainda mais irônico que esse sentimento eu tinha por outra pessoa, por quem você me ajudou a superar. E tão rapidamente você preencheu o enorme e devastado vazio que eu tinha ali. Você parecia gostar de preenche-lo, de me fazer feliz.
Agora, eu já estava quase soluçando ao chorar; meu abdômem já estava cansado de tentar segurar as lágrimas. E eu já havia me virado na cama inimagináveis vezes. Começo a criar um discurso mentalmente sobre como eu diria isso pra você. Amanhã, com calma. Mas eu não consigo, viro na cama, pego meu celular e te mando uma mensagem, um pedido de desculpas e, como o esperado, você me pergunta pelo o quê. Eu não sei ao certo o que dizer, eu sinto que te devo, no mínimo, desculpas. Então começo a te dizer como me sinto, mas completamente diferente do que eu havia planejado mentalmente. Você diz que ainda está ao meu lado, não foi a lugar nenhum, que eu também sou muito importante pra você, mas também admite que se afastou. Não sei... Mas não me pareceu tão verdadeiro, tão sincero, apesar de eu saber que é verdade. Eu mando uma resposta. 5 minutos passam, nada. 10 minutos. 15. Esqueço, tento dormir, quando estou quase lá, meu telefone toca. Não lembro ao certo o que você disse, mas eu havia me esquecido que você também não estava num dos seus melhores dias. Dou uma resposta rápida, para finalizar o assunto, e digo "Boa noite, durma bem. Eu te amo." De novo, você demora à responder. Agora minhas lágrimas já estavam secando, eu estava olhando fixamente para o canto mais escuro do quarto, e começo a lembrar e imaginar como eram e como seriam meus momentos com você. Incrível, parecia que eu estava realmente nos vendo ali, sem fechar os olhos, como se fosse real. Que nada. Era só o que eu queria que fosse verdade.
Viradas vão e vem e mais tarde eu durmo com as lágrimas secas refrescando o meu rosto. E como qualquer pessoa durante o sono, fiquei inconsciente. Mas mais tarde eu me encontro com você. Eu não lembro o que fizemos ou sobre o que conversamos. Eu só lembro de ti. Das coisas como costumavam ser, ou como eu queria que fossem. Não tenho memória de como foi, só sei que foi você. E foi intenso, bom. E, mesmo inconsciente, eu tenho certeza que enquanto dormia, eu sorria.
Acordei, olhei em volta do quarto, era a mesma coisa, nada especial, só haviam pequenos raios de luz que passavam pelas pequenas arestras da janela. Você não estava mais lá, eu não te enxergava mais. Peguei meu celular anciosa pelo seu desejo de boa noite e pelo "eu te amo" que tanto me deixa feliz. Mas você não estava lá.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Smile, though your heart is aching
Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky
You'll get by...

If you smile
With your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile if you'll just...
Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just...

If you smile
With your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just Smile...

That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just Smile.
                                                               Smile - Charlie Chaplin.

Só supere.

Ele se aperta, você fica sem ar, consequentemente começa a respirar mais forte e rapidamente. Você tenta se esconder do que lhe causa isso. Mas é impossível tirar os olhos disso, dele, dela, daquilo. É uma sensação tão boa... Quando a causa é boa. Você fica ali, naquele desespero por ar. Nunca se imaginou que é tão bom ficar sem ele. Quem se aperta é seu coração. Meu Deus, como é boa a sensação de amar e ser amado! E depois, mais tarde, ele volta a se apertar, você fica sem ar, as mesmas ótimas sensações, mas com um detalhe: possui lágrimas. E isso que acaba com a sensação dita 'boa'. É terrível. Te dá uma vontade de fugir do mundo, de ser tão pequeno e insignificante que ninguém te percebe, de sumir. Meu Deus, como é horrível a sensação de amar e ser humilhado!

terça-feira, 8 de março de 2011

Aconteceu...

5 anos: "Eu não quero mais brincar disso." "Então você não é mais minha amiga!"
10 anos: "Faz o trabalho comigo?" "Eu vou fazer o trabalho com ela, não com você"
15 anos: "Eu te amo." "Ah é? Que bom, pois eu não. Adeus"
Depois dessa, você quer os cinco anos de volta, não? Pois eles não voltarão, agora é seguir em frente. E à frente vem alguém especial. Essa é a única pessoa, a pessoa perfeita pra preencher o vazio deixado... E ela se vai. Continua ali, mas não é a mesma pessoa. Isso dói mais do que o acontecimento anterior, não? E o que sobra? Um vazio. E é Doloroso.

Ask yourself.

     A vida começou e você nem se lembra desse momento. O momento que você fica sabendo que existe um mundo à sua volta. Mas que só nos seus últimos suspiros percebe o que deveria, ou não, ter feito. Mas até o fim do jogo, muitos dados teríam que ser jogados. Isso depende da sua sorte, o número dos dados, como uma mega-sena. Porém o jogo da vida é um pouco mais especial, você decide; tem 6 dados viciados em cada número. Pode escolher se ele vai cair no um, no dois, no três e assim por diante. Mas, infelizmente, o tabuleiro em que eles serão jogados, esses sim, dependem só e unicamente da nossa sorte e, ainda assim, nós podemos encarar um modo de ter um bom jogo com isso, é sua escolha se o tabuleiro fica de cabeça pra baixo, na sua direção, pra esquerda ou pra direita, ou seja: o modo com o qual irá viver sua vida depende de você. Se há muitos problemas, temos opções: ignorá-los, fazer parte deles, tentar consertá-los ou pedir sujestões de como arrumá-los. Se sua vida é perfeita (o que, vamos combinar, é impossível) então terá o tabuleiro de modo que melhor possa vê-lo e entendê-lo. E, se isso acontece, no fim do jogo se arrependerá de muita coisa. Da escolha dos dados errados ou de eliminar a pessoa errada. Então, se a sua vida for perfeita demais, pergunte-se a si mesmo se isso realmente é verdade. Agora, se achar que tem problemas em excesso, faça o mesmo. Veja como poderia ser pior, vá ao centro da cidade e veja quantas pessoas vê debaixo de um semáforo pedindo moedas, ou olhe pro índios jogados debaixo de toldas de prédios tentando vender um pouco da sua cultura pra conseguir sobreviver à nossa. Agora só pense: qual opção vai escolher sobre seus problemas? Aliás, você realmente tem problemas ou é só uma crise no namoro ou um presente não concedido pelos seus pais? Ask yourself.

The only one.

Engraçado que quando você ama alguém muito, essa pessoa é seu mundo, o universo, todos e qualquer um na terra. Só de imaginar ficar sem ela, você sente lágrimas escorrendo no seu rosto. Então vocês criam uma vida juntos. Uma conexão, uma ligação extremamente forte. Mas então o cordão que representa essa ligação começa a 'empodrecer', e mais tarde vem a se rasgar. Ou então uma tesoura ou faca afiada simplesmente aparece e o corta. Essa pessoa se foi. Ou alguém a roubou. Enfim, você já não a tem mais. Então seu 2012 emocional e pessoal chega. Você quer se esconder de todos, quer recuperá-la, quer ter aquela conexão novamente... E quando vê, outra pessoa à tem. Você a perdeu de vez. Acha que está sozinho no mundo. Mas você não percebe que com simples atos, seus melhores amigos estão ao seu lado. Talvez vocês não conversem o tempo todo, mas sempre que você chora, são os dedos deles que limpam as lágrimas, ou são as bochechas deles que irão acompanhá-las. Seu melhor amigo, ou amiga, te faz rir. Te faz chorar. Te faz ter raiva. Te xinga. Te bate. Mas a única pessoa que você não liga por fazer isso, é ele. Não aquela pessoa que você dizia ser seu mundo. Se ela te xingasse, você riria disso? Duvido. O amor é a coisa mais linda enquanto dura. Quando termina, todos o odeiam. Mas que culpa tem o coitado se a pessoa amada encontra outra? Ou simplesmente não é a pessoa certa, ou até mesmo, não te amava do mesmo jeito? Uma coisa é certa: o seu melhor amigo é único, é a pessoa certa pro cargo que ocupa, e, àcima de tudo, te ama na mesma intensidade. Então você encontra outra pessoa. Você gosta dela, diz que a ama, mas quando ela diz de volta, não é a mesma coisa, o mesmo sentimento. Você se esquece do seu amigo. O novo amado não corresponde seu sentimento. Ele começa demosntrar que gosta de ti. Você acredita, cria esperanças. Então aparece outra pessoa novamente. Você fica triste, desamparado. Mas quem o ampara? Seu melhor amigo. Esse sim, deveria ser o amor da sua vida. O seu melhor amigo.

It just seems to be.

Dirijo-mo ao lado de fora,
sento-me na borda da árvore de concreto em que vivo
e olho para cima.
xiste um céu nublado;
olho para baixo, para os animais de metal e para a grama de cimento
e começo a questionar-me se isso realmente é certo.
Então torno à olhar para cima,
há uma luz, uma única estrela,
a observo, achando-a curiosa,
surge outra estrela à cima,
o vento está empurrando as nuvens
para que eu possa compartilhar o brilho do meu olhar
com o brilho das distântes estrelas.
Continuo as observando, curiosa.
o céu estava se abrindo pra mim,
mostrando-me tais luzes.
Comicamente, isso me fez sorrir
depois de algumas lágrimas derramadas.
Então vejo um vulto mais abaixo,
é um garoto andando,
com pinta de quem é o tal,
o melhor de todos,
então o vejo tirando as chaves do bolso
e entrando numa casa simples... até demais.
Coitado do rapaz,
deve haver uma mãe doente o esperando para tomar uma sopa
ou uma irmã querendo fazer o dever de casa.
É, aparências enganam.
um pouco adiante havia um homem
direcionando-se à um carro de alto custo,
com roupas simples e humildes, até rasgadas.
ele está estendendo a mão em direção ao vidro do carro.
Meu Deus, ele irá roubá-lo!
então o carro simplesmente acelera rápidamente, ignorando-o.
O homem retorna à calçada,
agaixa-se para pegar uma moeda,
senta-se ali mesmo,
puxa um jornal que viu voando ao vendo,
o põe sobre ele
e vai dormir.
pobre homem.
só queria alguns centavos
para comer seu pão de nem todos os dias.
aparências enganam.
então volto à olhar para o céu.
o paraíso ainda estava se abrindo.
volto a sorrir.
o céu estava se abrindo para mim, me mostrando aquelas luzes,
mas será que o pobre homem e o humilde rapaz viam o que eu via?
Provavelmente não.
A vida é injusta.
Tem quem tem e não deveria ter.
Tem quem deveria ter e não tem.
Aquela seria uma vista mais bela
se não fossem as árvores e gramas de cimento e concreto.
Se não fossem os ruídos dos animais de metal.
Se não fossem essas tais aparências.